sexta-feira, 2 de março de 2012

Manta Térmica para Telhados

Há no mercado diferentes mantas térmicas para diferentes usos, que atendem tanto residências como comércios e indústrias. Conheça alguns modelos

A manta refletiva é utilizada nas coberturas das edificações e possui duas finalidades:
1. no verão - impede que as irradiações de calor cheguem ao ambiente, proporcionando um clima mais ameno. Consequentemente, gera economia de energia pelo pouco uso do ar condicionado. 
2. no inverno - impede que o calor produzido no ambiente escape com facilidade, proporcionando temperatura agradável nos dias frios.

É considerado material acessível (de baixo custo), que gera soluções econômicas e eficientes, pois além de refletir aproximadamente 90-95% das radiações solares, também é um material impermeável que impede a passagem de água e poeira, além de ser auto-extinguível (retarda o fogo).

Medidas e Características:

Largura: aprox. 120 cm (1,20 m) 
Comprimento: aprox. 4100 cm (41 m) 
Espessura: 0,094 mm (folha simples - com um lado reflexivo) e 0,125 mm (folha dupla - com ambos os lados reflexivos) 
Redução de temperatura no ambiente: até 7ºC (folha simples) e até 9ºC (folha dupla) 
Refletividade: 95% 
Emissividade (propriedade de emitir calor, quanto mais baixa a emissividade, mais o calor é refletido): 0,05% 
Não propaga fungos 

Modelos de Manta Térmica
Há no mercado diferentes mantas térmicas para diferentes usos, que atendem tanto residências como comércios e indústrias. Conheça alguns modelos:

Proteção contra goteiras: esta manta tem como finalidade principal ser uma barreira contra a entrada de água pelo telhado, sendo que o isolante térmico atende apenas as exigências mínimas de bloqueio da temperatura. 
Proteção contra agressões provenientes do meio ambiente: a manta apresenta uma camada extra de proteção na face superior aluminizada. Esta camada protetora prolonga a vida útil da manta; ideal quando há maior contato com a maresia, metais, cimento e poluição. 
Isolamento térmico extra: a manta apresenta as duas faces de alumínio e conta com maior resistência mecânica. Ideal para telhados residenciais e pode ser utilizada sob quase todos os tipos de telhas. 
Isolamento térmico extra e proteção contra agressores provenientes do meio ambiente: a manta apresenta as duas faces de alumínio garantindo bom controle térmico e também possui uma camada extra de proteção na face superior, ideal para proteger o material contra a maresia e contato com metais, cimento e poluição. 
Proteção contra fogo: além da manta ser um ótimo isolante térmico e impermeável, é um material que não propaga o fogo. Ideal para os locais que devem seguir as exigências do Corpo de Bombeiros. Pode ser utilizado em todos os tipos de telhados. Este produto deve apresentar um certificado de qualidade, para que assim garanta a segurança pessoal e patrimonial. 
Para telhados de grandes dimensões: a manta apresenta as duas faces de alumínio e maior reforço mecânico, para garantir o fácil manuseio durante a instalação. Este modelo de manta é ideal para construções sem forro ou laje, pois pode ficar aparente no interior. 
Manta com fibra de vidro: a estrutura da manta apresenta fios de fibra de vidro entrelaçados na malha de reforço, garantindo um material mais estável e de maior durabilidade. Esta manta pode ser utilizada sob quase todos os tipos de telhas, e por ter as duas faces de alumínio permite melhor isolamento térmico. 

Instalação
Quando a manta térmica tiver apenas uma de suas faces revestida com alumínio, alguns cuidados devem ser seguidos. Portanto, a instalação da manta térmica com a face de alumínio deve ser direcionada para baixo (piso), e deverá atender todas as características citadas a seguir:

O telhado deve ter a estrutura de madeira e coberto com telhas cerâmicas. (telhados com estas características permitem mais facilidade na hora de instalar a manta térmica). 
Instalar a manta quando o telhado estiver sendo construído ou reformado – é necessário que as telhas e ripas sejam retiradas para a correta instalação. 
Instalar a manta com a face direcionada para baixo somente quando houver laje ou forro. A manta não pode ficar aparente. (poderá ficar aparente, somente, se o modelo da manta for apropriado para este tipo de instalação) 
Respeitar a circulação de ar do telhado. Entre as telhas e a laje/forro deverá ter um espaço de no mínimo 2 cm. Este espaço garante a eficiência da manta, pois faz com que o ar quente retido no local saia, tornando a temperatura do interior da casa agradável no dias de calor. 
A manta deve ficar afastada no mínimo 7,5 cm de todos os lados de elementos que gerem calor, como por exemplo: chaminés, luminárias, fios de eletricidade (faíscas ou chamas). A instalação elétrica deve estar em boas condições para que a manta após instalada garanta segurança ao local. 

A manta térmica é facilmente instalada
Deve ser posicionada entre os caibros (5 cm de espessura) e as ripas. Isto é, ao montar o telhado e após a colocação de todos os caibros, a manta é estendida no sentido transversal aos caibros – começando do beiral em direção à cumeeira. As mantas devem ficar sobrepostas 10 cm e, para garantir a estanqueidade do sistema, pode-se utilizar fita adesiva aluminizada nas áreas sobrepostas.

Em seguida, posicionar os contra-caibros e depois as ripas. Os contra-caibros (com 1 ou 2 cm de espessura) possibilitam a melhor fixação da manta e criam espaçamento maior entre a manta e as telhas, facilitando a circulação de ar – fundamental para que a manta atinja sua plena eficiência. O lado refletivo (com alumínio) nunca deve ser instalado grudado no forro ou no telhado.

Outras Dicas
Para garantir a eficiência do produto sempre siga as instruções fornecidas pelo fabricante e procure mão de obra especializada. 
Os isolantes térmicos deve apresentar ao menos em uma das faces o revestimento aluminizado, garantindo que haja barreira radiante. 
A emissividade de uma barreira térmica refletiva deve ser menor ou igual a 10% . 
Apresentar boa resistência mecânica, impedindo que o produto rasgue facilmente.

Busque por produtos apropriados para cada tipo de telhado e de acordo com as condições climáticas da região. Existem no mercado alguns produtos com proteção contra agente externos, como maresia, poluição e prevenção ao contato com o cimento. 
Para saber se o produto de determinado fabricante é de qualidade, busque por certificados técnicos de qualidade do sistema de produção (Referência Técnica IPT).

Cozinha: Aspectos Construtivos


Ao construir o ideal é setorizar os ambientes, dividindo-os em social, serviço e privado. A cozinha normalmente encaixa-se como serviço, mas considerando seu uso integrado à sala de jantar, torna-se também social, exigindo organização e estética adequada para este propósito: receber visitas.


Posição na Planta
Normalmente, ela tem ligação com a lavanderia / área de serviço, já que muitos dos produtos utilizados em uma, são também usados na outra (produtos de limpeza, vassouras, rodos). 

A cozinha deve estar próxima à sala de jantar (facilidade de acesso, levando panelas e utensílios diversos), ter acesso fácil a partir do ponto de chegada das compras (garagem) e torna-se agradável se tiver ligação (mesmo que apenas visual) com o jardim, inspirando os momentos de descanso.
Caso a cozinha seja fechada, o ideal é que os quartos tenham acesso a esta por circulação separada da sala para que não seja necessário passar por esta área social ao se dirigir a ela.
Não faça degraus entre a cozinha e a sala de jantar, pois poderá causar acidentes (ao carregar panelas e pratos de um ambiente para o outro).

Piso
Ao escolher o piso opte por tipos que possuam pouca porosidade (impermeáveis), evitando assim o acúmulo de sujeiras como a gordura. Deve ser resistente à água e, caso prefira, pode optar por um modelo antiderrapante, evitando escorregões e acidentes.
Escolha materiais que permitam um rejunte menor (reduzindo a área permeável e sujeita a manchas por sujeiras). O porcelanato, por exemplo, tem peças maiores e exige um rejunte com pelo menos a metade da espessura da cerâmica que geralmente é de 5mm.
Quanto à escolha da cor procure aqueles de tonalidade clara para que transmita a sensação de limpeza. Cuidado com os pisos mais brancos, já que sempre haverá alguma sujeira e o rejunte poderá ficar muito marcado.

Iluminação
A cozinha deve ter iluminação externa direta. Valorize a iluminação natural: é econômica (sustentável), possui ótima qualidade para a realização das tarefas e, por ser confortável visualmente, influencia o estado emocional das pessoas.
A janela deve ter uma boa área para que permita a entrada de luz e ventilação, devendo ter uma área mínima igual a 1/8 da área da cozinha (padrão retirado do anexo III do decreto 212/2007 que regulamenta as edificações do Município de Curitiba).
Iluminação artificial: lâmpadas fluorescentes geram luz adequada para a realização das tarefas e também economia de energia. Lâmpadas dicroicas (halógena) possuem alta eficiência e podem ser utilizadas para gerar destaque em determinados pontos focais e também para favorecer bancadas de trabalho, já que a qualidade da luz que emitem permite uma reprodução adequada das cores e um trabalho mais minucioso ao lidar com os alimentos.

Ventilação
Ventilação Natural: como a cozinha é um espaço que lida com vapores e odores deve ser ventilada e ter uma área mínima de 1/16 da área total do ambiente (padrão retirado do anexo III do decreto 212/2007 que regulamenta as edificações do Município de Curitiba). 

Pontos Elétricos
Planeje uma tomada para cada eletrodoméstico (com circuito independente): fogão, coifa/depurador de ar, microondas, forno elétrico, geladeira, freezer, lava-louças. De acordo com o equipamento veja se esta tomada deverá ser baixa (30cm de altura), média (1,10m de altura) ou alta (2,20m de altura). Faça este planejamento antes de colocar os revestimentos das paredes para evitar ter de quebrar posteriormente.
Analise quantos outros itens você possui em sua cozinha e com que freqüência os utiliza. Assim reserve uma tomada sobre a bancada para liquidificador/cafeteira e pelo menos outra para qualquer outro equipamento que venha a utilizar.
Evite o uso do “benjamin” (“tomada T”) para ligar vários equipamentos em uma mesma tomada, pois isso pode vir a causar curto circuitos pelo excesso de carga.

Pontos Hidráulicos
É importante ter um projeto hidráulico e segui-lo. Planejar os pontos de água/esgoto (pia, máquina de lavar louças...), estar atento à qualidade dos registros e torneiras evita que futuramente o morador tenha incômodos com infiltrações.
Ter um projeto hidráulico e saber onde passa o encanamento evita problemas como o rompimento da tubulação ao se fixar um móvel, um quadro na parede da cozinha.
Se for instalada tubulação de água quente pode-se optar por canos de cobre que são uma boa opção por sua durabilidade e eficiência.
Ao comprar um imóvel semi-acabado verifique a altura da entrada do ponto de água da torneira, o qual deve estar a uma altura de no mínimo 10 cm da posição da bancada, para que não haja problemas na colocação do tampo da pia.

Ponto de Gás
A posição do ponto de gás interfere diretamente na posição do fogão. Há uma distância máxima em função da mangueira de abastecimento do gás, mas no geral sua localização não poderá ser alterada muito depois de definido. Portanto, se você pretende ter uma coifa de ilha, por exemplo, esteja atento a este detalhe.

Móveis
Faça um sóculo (base de alvenaria que pode ser revestida pelo mesmo material do tampo ou do piso) para que os armários fiquem longe da umidade do chão, ou faça armários suspensos. Simplesmente pintar o sóculo pode exigir manutenção constante já que ficará sujo com facilidade (batida de sapatos e de equipamentos de limpeza como rodos e vassouras). 

A altura do sóculo pode variar, desde os mais altos com 18 cm aos mais baixos com 5 cm (valores apenas de referência). Já a largura varia em função dos móveis escolhidos, em geral o sóculo possui 8 a 10 cm de largura a menos que os móveis inferiores (espaço para a ponta dos pés), ou seja, se o móvel inferior tiver 60cm de profundidade, o sóculo terá 52 ou 50cm.
Fonte: Portal Clique Arquitetura

Qual a tinta indicada para cada serviço?

A tinta esmalte, muito resistente, é indicada para superfícies expostas ao tempo, como grades de ferro, gradil de jardins, portões de aço e peças de madeira, como colunas estruturais, portas e esquadrias.

A tinta a óleo, especialmente indicada para peças de madeira, dá um acabamento impermeável, brilhante e muito bonito em móveis, janelas e portas.

As tintas PVA, ou látex, são resistentes e podem ser lavadas com frequência. As tintas acrílicas são muito parecidas com as tintas látex, mas são muito mais resistentes a intempéries (sol e chuva), recomendadas para a pintura de partes externas e fachadas de prédios. As tintas aquarela e guache são indicadas para pequenas aplicações, utilizadas principalmente em pintura de quadros artísticos e artesanato.

As tintas epóxi, muito aderentes e extremamente resistentes mesmo ao desgaste mecânico, oferecem acabamento brilhante e são muito usadas em certos tipos de impressões serigráficas, pisos, paredes de banheiros e cozinhas, até para colorir superfícies revestidas com azulejos e pastilhas. 

quinta-feira, 1 de março de 2012

Fotos de cozinhas americanas

Pinte as paredes sem erros.


A designer de interiores Maximira Durigan investiu em uma parede com listras horizontais. . Foto: J. Vilhora/Divulgação

1 - A lista de materiais conta com lixa n° 150, lona plástica, fita-crepe, rolo de pintura, caçamba para tinta, tinta, massa corrida, gesso, misturador, trincha e espátula;
2 - Para saber a quantidade de tinta necessária, é preciso calcular o tamanho da área a ser pintada. Meça a parede e multiplique pela altura do pé-direito (altura do chão ao teto). Em seguida, multiplique essa metragem pelo número de demãos (normalmente, duas a três). O resultado da equação determina a metragem total. Algumas latas de tinta indicam a área que aquela quantidade cobre. Os vendedores também podem auxiliar a calcular a partir da metragem a ser pintada;
3 - A cor da tinta na parede pode ficar diferente da que consta no catálogo. Antes de comprar uma lata, a dica é adquirir ¼ de galão e testar em uma pequena área;
4 - Forre o piso com a lona, retire os espelhos dos interruptores, cubra os móveis e proteja com fita-crepe as maçanetas, os rodapés e os batentes. Passe a massa corrida sobre a fita-crepe para impedir que a tinta penetre e use uma espátula para remover o seu excesso;
5 - Tampe os buracos superficiais da parede com massa corrida, usando uma espátula, e tampe os orifícios mais profundos com gesso. Deixe secar por 20 minutos e passe a lixa n° 150;
6 - Mexa a tinta com a trincha e pinte com cuidado uma faixa horizontal rente ao teto. Com um rolo, dê cor ao restante da parede seguindo sempre a posição vertical. Espere que a tinta seque totalmente antes de passar a próxima camada;
7 - Se quiser que a parede tenha faixas coloridas, trace-as com fita-crepe. Escolha uma cor para ser a predominante e alterne com tonalidades harmônicas ou branco. Comece cobrindo com tinta uma parte sim e outra não. Espere secar totalmente e retire a fita. Com uma nova tira adesiva, cubra delicadamente a borda já pintada. Pinte os espaços restantes. Um pincel fininho dá o acabamento entre as cores.