sábado, 26 de novembro de 2011

Como se estima o custo de uma constução

Como se estima o custo de uma construção?
Esta geralmente é a pergunta mais freqüentemente feita e também a mais difícil de responder. Primeiramente, há diferenças consideráveis em custos de materiais e de mão-de-obra de uma região para outra. 

Além disso, a escolha do local onde será construída a casa tem um papel importante para determinar o custo da obra. Num terreno plano a obra ficará mais econômica que num terreno em declive, por exemplo. 

Também o custo final depende dos acabamentos que irá colocar na obra. Considere esta analogia: quando você compra um automóvel, o preço final tem o drástico impacto dos acessórios que escolheu. O mesmo é verdadeiro para as casas. 

Assim segue aqui uma sugestão: Use da informação e pesquisa para se chegar ao preço final. Estas informações podem ser obtidas nos indicadores.

Geralmente estes indicadores são utilizados pelos profissionais para calcular estimativamente uma obra. No Brasil, além dos índices oficiais do país, outros são comumente aceitos, tais como o CUB (Custo Unitário Básico da Construção Civil). Este indicador pode ser encontrado juntamente aos oficiais, em jornais de circulação nacional ou nos Institutos tributários. O CUB é diferente de região para região do país. Por exemplo: hipoteticamente, enquanto que em São Paulo (Região Sudeste) o custo por metro quadrado é de R$ 800,00, já em Fortaleza é de R$ 650,00 (Região Nordeste). 

Portanto, se você pretende construir na região Nordeste, basta multiplicar a área da casa pelo CUB. Um projeto de 100m2 de área total custaria então, R$ 65.000,00. 

Outras variações podem ser encontradas neste índice tais como o padrão da obra (baixo/médio ou alto). 

Neste indicador já estão inclusos todos os gastos preliminares, de projetos, os acompanhamentos técnicos, de insumos, de mão-de-obra e encargos sociais e trabalhistas, alem da aquisição do lote. Variações poderão ocorrer, é claro, se você comprou um lote com características especiais ou adquiriu materiais nobres, daí a obra eleva-se para o padrão alto e o CUB passará a ser outro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cozinhas americanas: 13 ideias de ambientes integrados



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Na mesma cozinha de um apartamento antigo e espaçoso, a arquiteta Claudia Haguiara criou duas ilhas de trabalho derrubando as paredes que separavam copa, cozinha e sala de estar. Uma delas, com pia e cooktop, é ideal para preparar e servir refeições rápidas. A outra, com coifa, cooktop e pia maiores, tornou-se um espaço confortável para o morador exercer receitas mais elaboradas. O cimento polimérico manchado deu um toque diferenciado à parede de concreto, coberta por uma grande estante que abriga forno elétrico, micro-ondas, livros de receitas e uma coleção de garrafas.
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Para as arquitetas Isabela Jock Piva e Adriana Cocchiarali, um apartamento pequeno não admite espaços compartimentados. “Integrados, os ambientes têm pleno uso”, avisa Isabela. Seguindo esse conceito, elas desenharam uma bancada de ipê de 2 m de comprimento que, elegantemente, traz amplitude e integra a cozinha à sala. Ao lado do fogão, duas folhas de madeira se abrem juntas, criando uma porta em L e aproveitando o espaço em quina da cozinha de 7 m2.
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Amante da culinária, o casal dono deste apartamento pediu aos arquitetos Conrado Heck e Rodrigo Briareu uma cozinha aconchegante, como se fosse uma extensão da sala de jantar. Madeira tauari foi a solução encontrada para os pisos e para a divisória que delimita os dois ambientes. Pastilhas pretas de vidro revestem o piso da área de trabalho e a parede da bancada. Para melhor aproveitamento do espaço, os armários foram feitos sob medida. E, como a cozinha é do tipo corredor, pia, fogão e geladeira ficam alinhados.
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A integração entre sala e cozinha é ressaltada pelo piso contínuo de marmorite. Atendendo a um pedido dos moradores, que queriam espaços iluminados, claros, arejados e sem muitas paredes, os arquitetos Antonio Claudio de Souza Leite, Felipe Lobão Rudge e Flávia Martins pensaram até numa pérgula interna, coberta por uma placa de vidro afastada 10 cm da parede, por onde escorre água da chuva. O toque bucólico da casa é completado pelas amplas janelas sobre a bancada do fogão, que se abrem para uma área verde.
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Sem excessos, esta cozinha conta apenas com itens essenciais, como geladeira, fogão e coifa. Integrado à sala de estar, o ambiente ganhou piso de cimento queimado com acabamento de pó de mármore branco. Para garantir maior funcionalidade e transparência, a arquiteta Letícia Nobell projetou uma bancada de laca com janela guilhotina de vidro. A combinação de cores, como o cinza e o branco, resulta num espaço contemporâneo.
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Uma porta de correr de madeira laqueada separa a cozinha da sala de jantar. Ambas são amplas, mas a escolha de cores sóbrias, em tons de cinza, preto e bege, e madeiras escuras, como o jacarandá, deram ao projeto dos arquitetos Antonio Ferreira Jr. e Mario Celso Bernardes a mesma sensação de aconchego dos ambientes menores. Coifa e eletrodomésticos de aço escovado levam um toque de modernidade, que se completa com o funcional jogo de janelas basculantes.
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Com a área de serviço empurrada para um lugar isolado após a reforma, a cozinha ganhou mais espaço. Para separá-las, a decoradora Maristela Gorayeb instalou uma porta de laminado à prova de umidade. O piso, que avança para a sala, é revestido de granilite, material à base de cimento e mármore, que, por causa das poucas emendas, dá a sensação de amplitude. Por estar colocada 26 cm abaixo do balcão de eucalipto entre a sala e a cozinha, a bancada da área de preparo das refeições proporciona maior privacidade. Quem fica do lado oposto não vê o que está sobre ela.
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Assinado pelos arquitetos Paula Neder e Alexandre Monteiro, o projeto deste apartamento privilegia a integração total entre os ambientes. A criatividade fica por conta das portas e dos painéis de correr, que permitem uma ampliação de espaço e, ao mesmo tempo, um retorno à configuração original nas ocasiões mais formais, como desejavam os moradores. Na cozinha, por exemplo, quando está totalmente aberta a porta se alinha com a parede, provocando uma sensação de prolongamento do painel de frisos. Fechada, ela forma outro conjunto com a janela sobre a bancada.
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Para integrar a cozinha ao living desta cobertura dúplex de 70 m2, ela foi construída no andar de cima. A solução encontrada pelo arquiteto Gustavo Calazans para reunir os dois ambientes foi incluir uma mesa de vidro quadrada (1,40 x 1,40 m), que deu leveza e permitiu que o móvel ficasse encostado na bancada do cooktop. Pela proximidade da cozinha com o estar, Calazans decidiu não colocar tapete sob a mesa de jantar.
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Da sala à cozinha, os tacões de ipê do piso, cujo acabamento bisotado dispensa calafetação, compõem um equilibrado jogo entre o antigo e o moderno, imaginado pelo arquiteto Gustavo Motta. A mistura também se reflete no charme do refrigerador vintage e na mobília bem posicionada, que delimita os ambientes, onde couberam duas mesas de centro e a mesa de jantar.
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Um médico baiano se apaixonou assim que entrou no apartamento de cobertura de 92 m² na capital paulista. Apenas a falta de incidência de luz natural o incomodava. Ponto negativo logo resolvido pelos arquitetos Alice Martins e Flávio Butti, que aumentaram para 3 m a abertura do terraço, antes ocupada por duas portas de 90 cm cada uma. Com essa solução, os ambientes estão mais iluminados e arejados. Num equilíbrio de tons, a mesma madeira que reveste a cozinha chega à sala de estar.
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Cozinha compacta, aberta para a sala de jantar, com uma porta de correr que pode isolar o ambiente quando necessário, foi a ideia do arquiteto Marcelo Rosset para reformar e unir dois apartamentos de 50 m² a pedido de Isabel e Álvaro Delalamo. "Ficamos com uma sala grande, duas suítes e duas varandas. A sensação é de muito espaço, luz e um astral tranquilo”, resume Isabel.

Enfrente a obra sem arruinar o seu casamento

Enfrente a OBRA sem arruinar seu CASAMENTO
Quem já construiu ou reformou sabe bem do que estou falando. Por experiência própria e de outros, as histórias mostram que desavenças entre casais durante esses momentos são mais comuns do que imaginamos.
Conversar, barganhar e ceder é fundamental para que a união não termine em escombros.
 
Começa assim:- O pedreiro tinha um amigo vidraceiro, que conhecia um excelente pintor, que por sua vez era irmão de um serralheiro, e por ai vai.
 
Infelizmente essa é a forma escolhida pela grande maioria das pessoas, quando começam a montar seu exercito de profissionais para reformar sua casa.
O mesmo também acontece quando se trata de uma construção, que implica ainda mais em maiores gastos e cuidados que nem sempre levamos em consideração.
Se não houver um bem planejamento, responsabilidade e bastante entendimento, a obra vira uma guerra que, no final, acaba arruinando a sua saúde e pode até demolir seu casamento.
 
Um dia enquanto construía a minha casa na serra (projeto para uma pequena pousada), a arquiteta, insistia em instalar a bancada da cozinha na altura que ela julgava adequada.
 
- Mas dona fulana, não quero nessa altura tão alta.
 
- Mas é a senhora por acaso quem vai cozinhar? Ainda tive que engolir essa.Fafavô!
Num outro momento, depois de negociar horas com a sua equipe, eu ouvia as criticas do meu marido. Ele questionava minha capacidade de gerenciar a obra e o clima da construção era um cenário de novela mexicana.
 
Os orçamentos extrapolaram a previsão inicial, os prazos não eram cumpridos e eu e meu marido discutíamos por tudo. Até que chegou o dia que ele tomou partido da arquiteta na frente dos peões e eu disse que só voltava ali no dia em que a obra terminasse! O caos se instalou.
 
Ao reformar uma casa, o estresse de querer ver tudo pronto, de saber se todos vão gostar do resultado faz com que haja ansiedade e raiva. Quem paga por isso são as pessoas que estão próximas, como os filhos e o companheiro (a).
 
 “Para quem está querendo se divorciar, arrumar uma obra já é um ótimo começo!"
 
Já acompanhei diversas reformas e cheguei à conclusão de que essas crises acontecem porque geralmente o homem está mais preso aos custos e a mulher tem o foco de atenção voltado aos resultados estéticos. Difícil conter a irritação de um marido que se sente gastando uma fábula, enquanto a mulher só parece preocupada com a cor da parede.
 
Em grande parte das reuniões com os casais, noto que o homem inicialmente deixa claro que será a mulher quem ditará as regras da obra – para, num segundo momento, tomar ele as rédeas. A estratégia masculina é começar com cavalheirismo, continuar com palpite aqui e acolá e acabar conduzindo a obra.
Por isso, quando contratar um arquiteto preste bem atenção se o profissional é experiente e veste a camisa de psicólogo também (risos) - Tô falando a mais pura verdade.
 
Recentemente, conversando com uma amiga que é psicanalista sobre porque acontece esse tipo de conflito, ela me disse que a nossa primeira casa é o útero materno. De acordo com ela, o espaço arquitetônico reflete o inconsciente, o mundo interno de cada um. Diz ainda que algumas brigas durante as construções e reformas são reveladoras de um estado emocional pouco adulto. “As dificuldades em fazer uma obra a dois muitas vezes está ligada à dificuldade de renunciar a uma posição narcisista e infantil”, teoriza.
 
Eu já acho que às vezes as pessoas buscam arrumar a casa, mas querem mesmo é mexer nelas mesmas.
 
Já vi casais brigarem em uma loja comprando interruptores na frente dos vendedores. A mulher ficou tão nervosa que largou o marido e o vendedor falando sozinhos.
 
O segredo me parece ser saber ceder sem se anular ou anular o outro.
 
Ai vão algumas dicas: - Antes de começar, converse e veja o quanto cada pessoa da família está disponível, quando tempo e esforço podem ceder para a obra. Nessa hora também é bom decidir se todos estão dispostos a continuar na casa durante a reforma ou se seria melhor alugar um espaço provisório.
 
- Cada pessoa deve decidir como quer seu espaço, o quarto, o escritório por exemplo.
 
- Procure arquitetos que estejam empenhados em ajudar a família a lidar com o stress emocional da reforma ou construção.
 
- Estabeleça os deveres de cada um e divida as tarefas. O importante é que todos se envolvam com a construção (nos melhores e nos piores momentos dela).
 
-Faça reuniões para compartilhar as tensões da reforma e negociar as mudanças imaginadas.
 
- Engenheiros e Arquitetos – Previnam-se
Antes de contratar esses profissionais, consulte o CREA para averiguar os serviços já prestados pelo profissional e se não há reclamações registradas ali. Essa pesquisa é simples, rápida e evita uma série de dores de cabeça pelo caminho.
Façam um contrato por escrito com os profissionais e deixe claro no documento todas as responsabilidades do engenheiro ou do arquiteto e também quem são os outros empregados. Sem esse documento fica praticamente impossível provar erros do responsável. Reclamar pode, mas processar sem documento...
 
Elaborem um cronograma com datas e gastos previstos para cada fase (fundação, estrutura, hidráulica e elétrica).
 
Memorial descritivo, relacionando todos os trabalhos que serão feitos e os materiais a serem usados, desde a fundação até o telhado.
 
Mantenha um diário da obra que documente todo o andamento dos serviços.
Fotos – Fotografe tudo desde o inicio, as fotos comprovam quanto da obra foi realizado.
 
Importante: Se o casamento já está em crise, não comece uma obra. Conserte o relacionamento e depois a casa. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Orçamento - Faça você mesmo - Aprenda a calcular

Orçamento - Faça você mesmo - Aprenda a Calcular
Aprenda a calcular o material para sua obra 
Na hora de calcular a quantidade de material a ser utilizada na obra, seja construção ou reforma, arquitetos, engenheiros e técnicos são unânimes: é preciso prever bem as perdas – que ocorrem do transporte ao manuseio. O cálculo evita desperdício e a dor de cabeça de ter de voltar à loja para comprar mais e correr o risco de não encontrar o produto, em falta ou já fora de linha. 
A maioria dos especialistas aponta uma margem de segurança de 10%, mas nem todos os materiais aceitam esse índice. "É uma boa margem para tijolos, telhas e blocos de concreto", afirma o arquiteto Carlos Augusto Faggin, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo (USP). 
Mesmo para aqueles materiais em que a margem é aplicável, existem muitas situações que podem aumentar ou diminuir a quantidade necessária. Áreas com pisos e azulejos estampados, por exemplo, consomem mais peças, pois pedem mais recortes para compor os desenhos. Já as áreas de grande dimensão terão perda menor, pois haverá menos recortes. 
São detalhes que podem complicar a obra. Por isso, é bom consultar um arquiteto ou um engenheiro. "É preciso fazer um projeto e discuti-lo bem antes de fazer as compras", diz o engenheiro Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Confira: 

Telhas de barro 
Como têm grande variação de tamanho, até de uma região para outra, o cálculo fica mais difícil. O professor Carlos Augusto Faggin, da FAU-USP, dá uma dica bastante prática: monte no chão 1m² com as telhas e veja quantas foram necessárias. Aplique a "folga" de 10% a mais, depois de calcular o total necessário para a área do telhado. Mas é preciso não se esquecer da inclinação do telhado: quanto maior a inclinação, maior será o número de telhas gastas. 
O engenheiro Jorge Saback Filho, gerente de Obras de Residências da Archiplanta, faz um alerta: o grande problema das telhas de barro é sua qualidade. Peças ruins terão perda maior e a margem de 10% pode não ser suficiente. 

Azulejos 
Calcule a área real, isto é, desconte portas e janelas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica (Anfacer) recomenda uma margem de 10% a mais no cálculo. Mas lembre-se de levar em consideração se as peças são lisas ou estampadas – estas têm perda maior, pois será preciso encaixar os desenhos. 
Os azulejos são usados em áreas que geralmente requerem manutenção, principalmente por causa das instalações hidráulicas. É bom já calcular uma pequena sobra para estoque de pelo menos uma caixa, para reparos futuros, pois encontrar a mesma tonalidade de cores é quase impossível, mesmo para as peças mais simples, e as cerâmicas saem facilmente de linha. 

Pisos 

Deve-se levar em conta o tamanho das placas e da área. "Quanto maior a dimensão da placa, maior é a perda", explica o professor Faggin, da FAU. Para peças de até 15 cm, ele recomenda uma margem de segurança de 5%; e para de 30 cm ou mais, de 10%. Em contrapartida, áreas maiores terão perda menor, pois haverá menos recortes. Como no caso dos azulejos, é melhor ampliar a margem de folga se as peças forem estampadas. 
Pisos postos em diagonal também têm mais recortes e, portanto, maior consumo, lembra Saback Filho, da Archiplanta. Para áreas com até 10m², o engenheiro aconselha 20% a mais para colocação reta e 35% para em diagonal. Áreas superiores devem ter margem de 10% e 20%, respectivamente. É aconselhável ter um estoque, para manutenção futura, de pelo menos uma caixa. O rodapé, se feito do corte do piso, deve ser calculado separadamente. Saiba que uma placa fará duas unidades de rodapé, pois o "miolo" vai apresentar "rebarbas" indesejáveis. 

Tijolo baiano ou de barro maciço 

O cálculo depende do tamanho do tijolo e da largura da parede. O melhor é seguir a instrução do fabricante ou fornecedor e aplicá-la sobre a área, lembrando-se do índice de 10% a mais como prevenção. Saback Filho, da Archiplanta, dá uma dica: "Devemos levar em conta toda a área da parede, ou seja, não dar desconto em portas, janelas e outros vãos.” 
No caso de uma parede de tijolos maciços que ficam à vista, um ponto importante são os cantos externos. "Alguns fabricantes já fornecem os tijolos cortados para serem colocados nesses cantos, diminuindo assim as perdas", explica o engenheiro. 

Bloco de concreto 
Tem tamanho variado, portanto ‚ melhor seguir a indicação do fabricante ou fornecedor. O arquiteto Faggin, professor da USP, aconselha aplicar a margem de 10% de sobra. 

Cimento 

Como tem "vida curta" – começa logo a empedrar –, o principal fator a ser considerado no cálculo da quantidade é o tempo. "Não se deve comprar cimento para muitos dias", explica Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Segundo ele, é melhor comprar o suficiente para usar em 15 dias, já que nem sempre as condições de armazenamento na obra são as ideais. 

Argamassa 

Para assentamento de tijolos, a média é de 10 a 14 quilos por metro quadrado e depende do tipo de tijolo. Para uso em revestimento (que tem um tipo específico: o cimento e cola), é de 5 quilos por metro quadrado. 

Tinta 

O rendimento varia de marca para marca, do tipo utilizado (PVA, acrílica, elástica, etc...) e da quantidade de demãos que serão necessárias para a cobertura perfeita da superfície. O melhor a fazer é consultar as instruções do fabricante contidas no produto e calcular a área a ser pintada (altura x largura) descontando-se os vãos, como portas e janelas. Alguns fabricantes informam uma fórmula básica para descobrir quantos galões de tinta serão necessários. Adote a equação abaixo para tintas, fundos e massas, sem esquecer que o consumo por metro quadrado pode variar em função da porosidade da superfície e da técnica a ser empregada. 

Consumo de galões = metragem quadrada X número de demãos rendimento por galão informado pelo fabricante 

Para evitar desperdícios, o engenheiro Saback Filho aconselha deixar a pintura para a última etapa. "A pintura é o último passo de uma obra ou reforma, portanto deve ser iniciada apenas quando não há mais nenhum serviço a ser executado", diz. Isso evita a perda com retoques ou outras demãos se houver necessidade de fazer a mudança, por exemplo, de um ponto elétrico. 
O professor Faggin tem uma dica para quem for usar cores preparadas em misturadores: é preciso aplicar no cálculo a margem de 10% a mais para não correr o risco de o produto acabar antes do fim da pintura, pois será difícil obter novamente a mesma tonalidade. Esse problema não ocorre com as cores prontas. 

O que fazer com as sobras 

O material aproveitável pode ser dado a amigos, doado a instituições de caridade ou mesmo vendido a museus e cemitérios de peças. 

Resistência de Pisos

RESISTÊNCIA DE PISOS
A compra de um piso cerâmico não deve ser norteada somente pela beleza e facilidade de limpeza do mesmo. No entanto, é o que geralmente acontece quando o consumidor entra em uma loja de materiais de construção para adquirir tal produto.
revestimentosApós uma vistoria minuciosa nas prateleiras da loja, seleciona o piso mais bonito e dentro do orçamento previsto, achando que fez umexcelente negócio. Contrata um profissional para executar o serviço de assentamento das placas, e após o término da obra constata que tudo ficou como havia planejado, um revestimento bonito e de fácil manutenção. Passados algumas semanas ou meses, vem a decepção. O piso começa a apresentar arranhões bem nítidos que se destacam entre os outros objetos de decoração do ambiente. Então surgem questões do tipo: Mas por que razão isto foi acontecer? Eu comprei o piso mais caro da loja e o vendedor me garantiu que o produto era de um fabricante de primeira?

A situação descrita acima é bem mais comum do que você imagina, pois temos dois fatores que contribuem para tal ocorrência. São eles:

  • De um lado, consumidores indefesos que desconhecem termos técnicos de Arquitetura e Engenharia, assim como requisitos de desempenho a serem considerados na aquisição de um produto;

  • Do outro, vendedores sem o mínimo preparo para a função que desempenham. Desconhecem as qualidades e limitações dos produtos que vendem, pois na verdade, são treinados apenas para vender, e quando o são.
Sendo assim, quando você entrar em uma loja de materiais de construção para comprar um piso cerâmico, tenha em mente o seguinte:
revestimentosTodo piso cerâmico é classificado segundo uma escala de resistência à abrasão, que define a resistência que o mesmo oferece ao desgaste provocado pelo tráfego de pessoas. É por meio deste conceito que arquitetos e engenheiros especificam pisos que devem apresentar, por exemplo, alta resistência a arranhões. Produtos cerâmicos devem atender às prescrições estabelecidas pela norma técnica NBR 13818 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que fixa entre outros itens, as características exigíveis parafabricaçãomarcação e declarações em catálogos de placas cerâmicas para revestimento.

Portanto, verifique se o produto que está prestes a comprar traz uma nota impressa na embalagem ou no manual de instalação, afirmando que o mesmo atende ao que estabelece a norma técnica acima mencionada. Vamos ver a definição das classes de resistência à abrasão de produtos cerâmicos que você deve observar antes de adquirir tais produtos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Cerâmica ou Granito?

Cerâmica ou Granito?

  • Se comparados com cerâmica comum, certamente os granitos sairão bem mais caro. Já se comparados a cerâmicas do tipo "porcelanato", os preços tendem a ser similares, com os porcelanatos ainda levando certa vantagem.

  • Quanto ao resultado estético, consideramos que quaisquer das alternativas podem ser interessantes, desde que bem estudadas e combinadas, inclusive o uso misto, podendo ser utilizados também outros materiais em composição com os pisos frios (como madeira, por exemplo).

  • De maneira geral, cerâmicas classe PEI IV ou PEI V, porcelanatos e granitos são excelentes materiais quanto à resistência à abrasão e à facilidade de manutenção. Deve-se levar em conta que são pisos frios, não indicados para o trânsito com pés descalços (uma boa alternativa é colocar-se tapetes soltos sobre os pisos frios).

  • Lembre que são revestimentos definitivos, portanto, procure utilizar cores suaves e neutras de modo a aceitar quaisquer decorações posteriores.

  • Importante: contrate um colocador realmente especializado, para não colocar seu investimento a perder.

Economizando na obra

No decorrer da obra, vários detalhes contribuem para que em média 30% dos materiais perfeitamente utilizáveis sejam desperdiçados. Em algumas obras, até 70% dos materiais vão para o lixo, mas já em outras, uma parcela muito pouco significativa que é jogada fora. Preste bastante atenção nestes detalhes, eles podem parecer bobos, mas no final com certeza aliviam o bolso. 
*É muito normal que durante a montagem de uma forma de madeira, ou no assentamento de uma porta ou de uma janela que o funcionário responsável use pregos. Mas cada prego que é entortado, ou que espirra caindo um pouco longe, não é mais utilizado. O funcionário simplesmente pega um prego novo na embalagem. Se no final do dia, um funcionário for designado para catar e desentortar os pregos não utilizados, com certeza vai haver uma diminuição significativa na compra de pregos. 
*Geralmente quando se está fazendo um pilar, faz-se a armação com vergalhões. As sobras do vergalhão, que não serão mais reaproveitadas devem ser jogadas dentro das armações quando estiverem sendo cheias de concreto. Essa atitude, além de fortalecer a viga, evita o desperdício e diminui as chances de pessoas se machucarem no canteiro de obras. 
*Quando se está preparando a massa (cimento, areia e água), os funcionários, geralmente transportam a areia em latas ou em carrinhos de mão. No transporte dessa areia, se perde muito pelo caminho, a lata pode estar furada, ou o carrinho tomba, sempre alguma coisa acontece. Se o monte de areia estiver perto do local onde for preparada a massa, a perda será mínima. Ou se algum funcionário passar a varrer, peneirar e devolver ao monte, a economia também será enorme. Para uma obra de 300m², no final, a economia pode chegar a 6m³de areia no final da obra. 
*Outro problema muito comum, acontece na hora em que uma parede está sendo rebocada. Muitos pedreiros, ao assentar tijolos, não faz o serviço bem feito, e as paredes, na maioria das vezes, ficam tortas. Mas uma parede para ser pintada ou mesmo se está sendo preparada para receber cerâmica ou pedras, tem que ser totalmente reta. Para isso, o funcionário nivela a parede com uma camada mais grossa de massa. Imagine uma obra de 300m²com 1cm a mais de massa em cada parede, seria uma quantidade absurda. Fique atento, e exija que o funcionário verifique o nível durante o assentamento. 
*Geralmente, quando o funcionário vai preparar a massa, ele costuma transportar o cimento na mesma lata que a água. No final do dia, quando aquela água seca, o cimento endurece e forma-se uma grossa camada dentro da lata. Essa atitude, inutiliza a lata e também consome uma parte significativa de cimento. A atitude a ser adotada é exigir que o transporte da água e do cimento seja feito em recipientes diferentes, um para a água e outro para a areia.

Construir Barato

FAÇA UM PROJETO 
Mais da metade das casas no Brasil são levantadas sem planejamento. "Sem um projeto, é comum a pessoa construir uma parede ou até uma sala, depois perceber que deu errado, e ter que derrubar. É um desperdício muito grande", diz a professora de arquitetura da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Doris Kowaltowski. Para não gastar à toa, o melhor é chamar um arquiteto ou engenheiro que planejará tudo. Um projeto de até 70 metros quadrados custa cerca de R$ 400,00. Se você não tem esse dinheiro, procure a prefeitura de sua cidade. As prefeitura têm projetos de casas para fornecer gratuitamente. 


CONFIRA A ORIENTAÇÃO DO SOL 
A iluminação é uma das coisas mais importantes em uma casa. Por isso, antes de construir, verifique a orientação do sol. A face norte é que recebe luz a maior parte do dia. É nessa direção que geralmente se colocam os quartos. Se você prefere o sol de manhã, aponte-os para o leste. Os cômodos virados para o oeste receberão sol só à tarde. Já os que ficarem para o sul terão pouca iluminação. 


ECONOMIZE TUBULAÇÃO Na hora de fazer a planta, o ideal é que o banheiro, cozinha e área de serviço estejam próximos. Assim, o gasto com a tubulação fica menor. "Lembre-se de não colocar a porta do banheiro muito próxima da cozinha, por causa dos cheiros", ensina a arquiteta Dânia Brajuto. 


USE MATERIAIS LOCAIS 
Quando for comprar madeiras, prefira as que são comuns em sua região, pois custam mais barato. Procure saber também se há olarias onde você mora. Comprar tijolos ou telhas direto da fábrica pode significar uma grande economia. 


BATA PERNAS PELO MENOR PREÇO 
Todo mundo está cansado de saber, mas pesquisar preços é fundamental. De uma loja de material para outra, a diferença de preço chega a 60%. Portanto, bata pernas. 


REDUZA O TEMPO DA OBRA"As obras em geral atrasam por falta de dinheiro ou por causa das chuvas", explica Cláudio Conz, da Associação Nacional de Revendedores de Material de Construção (Anamaco). Como pedreiros e outros contratados recebem por semana, quanto mais tempo a obra demora, mais se paga. Por isso, o melhor é ter todo o material ou dinheiro para comprar antes da obra começar e evitar a época de chuvas. Você pode tentar um financiamento para o material. 


PREFIRA TIJOLOS DE BARRO 
Muitos pedreiros gostam de construir usando blocos de concreto. Com eles, é mais rápido levantar as paredes. Mas esses blocos esquentam muito. Para que sua casa não vire um forno, escolha tijolos de barro. 


DÊ UM CHEGA PARA LÁ NA UMIDADE 
Quando começar a construção, impermeabilize a fundação e as três primeiras camadas de tijolo. Para isso, misture ao concreto ou argamassa um produto impermeabilizante, como o vedacit. "Assim você impede que a umidade do terreno suba pelas paredes", explica a arquiteta Dânia. Segundo ela, um pacote de impermeabilizante com 20 quilos, que serve para uma casa de 70 metros quadrados, custa entre R$ 20 e R$ 30. 


OPTE POR JANELAS GRANDES 
As janelas prontas, tipo Sasazaki, são mais baratas. Mas, por serem pequenas, não deixam a iluminação nem o ar entrarem direito. Com elas, a casa acaba ficando pouco iluminada, mal ventilada e você vai gastar mais com luz elétrica e ventiladores. 


USE UM TELHADO AREJADO 
Telhas de cerâmica são mais caras que as do tipo Eternit. Mas a casa fica muito mais arejada com elas. As telhas de amianto transformam a casa em uma sauna. Outra boa dica, é fazer um beiral (prolongamento do telhado) de cerca de 1m20. Isso deixa o ambiente mais fresco porque ajuda a fazer sombra na casa. 


PISO BONITO E BARATO 

Lembra do vermelhão? É aquele cimento colorido que se usava como piso antigamente. Pois o vermelhão virou moda de novo e agora tem novas cores: amarelo, marrom, preto e azul. Fácil de aplicar (basta misturar ao cimento do contra piso e aplainar), ele é bem mais barato. Sai, em média, R$ 3,50 por metro quadrado. Um piso tipo lajota custa R$ 6,00 o metro. 

CUIDADO COM AS ETAPAS 
Muita gente constrói em etapas. Faz uma parte, se muda, e depois, quando sobra um dinheirinho, amplia a construção. Se for o seu caso, siga o conselho da professora Doris: "Na primeira etapa, construa todos os cômodos já do tamanho que eles devem ser. É melhor e mais barato construir novos cômodos do que tentar aumentar uma sala ou um quarto."

Porcelanato


Ter uma casa dos sonhos é algo que nem sempre é tão simples de se conseguir, mas é possível e você pode com muita atenção, dedicação, esforço e força de vontade ter a casa do jeito que você sempre quis.
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Quando se constrói/ compra uma casa é muito normal que você queira uma casa espaçosa, uma casa que futuramente será bem decorada, mas umas das primeiras coisas que você deve pensar para a sua casa é o acabamento dela, pois isso que vai garantir que todo o restante de sua casa fique maravilhoso.
Tudo que você vai usar para fazer o acabamento de sua casa deve ser de muita qualidade, para garantir que quando se obter o resultado ele seja do jeito que você sempre sonhou, até por que a qualidade também é sinônimo de durabilidade, assim você terá o produto por muito mais tempo.
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O Porcelanato que você escolherá para sua casa deve ser de muita qualidade, para garantir que os acabamentos sejam muito bem feitos e assim a sua casa fique muito mais agradável.
No mercado brasileiro está disponíveis bons porcelanatos, que tem qualidade e vão fazer com que a sua casa  fique muito mais agradável, é muito interessante se você pesquisar.
Procure um bom Porcelanato e faça com que sua casa fique ainda mais linda!

Tapetes Tabacow


Quando se tem uma casa o normal é querer o melhor para ela, portanto quando você está decorando o melhor a se fazer é comprar tudo de muita qualidade para que quando se obter resultados, os mesmos sejam maravilhosos.
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Decorar é algo muitíssimo importante para que a sua casa fique agradável para se compartilhar bons momentos, até por que quando se tem uma casa agradável, bem decorada é muito bom de ficar com familiares e amigos se divertindo.
Tudo que você para sua casa, no final fará diferença; os tapetes que você vai escolher para sua casa vão fazer uma grande diferença, até por que os tapetes dão um destaque incrível na decoração e podem fazer com que a decoração de sua casa fique muito mais valorizada.
Existem luxuosos tapetes disponíveis no mercado brasileiro que fazem com que a decoração ganhe um belo up, por isso os Tapetes Tabacow crescem tanto no Brasil, afinal as pessoas sabem cada vez mais reconhecer e valorizar tapetes maravilhosos como os Tapetes Tabacow.
Tapetes Tabacow
Os Tapetes Tabacow estão no mercado á muitos anos, fazendo com que você e toda a sua família tenham acesso a tapetes de alta qualidade, o que é indispensável; não adianta você comprar tapetes apenas pelo preço e em alguns meses ter que se desfazer de seus tapetes pelo fato de não terem condições de uso.
Você deve conhecer os Tapetes Tabacow pois eles dão uma diferença incrível em sua casa!

Vidro temperado, uma tendencia que veio para ficar


Por que não deixar alguns ambientes de sua casa muito mais bem decorados, do jeito que você e toda a sua família merecem?
Todos os ambientes devem ser muito bem decorados para que a sua casa fique completamente agradável, ou seja, não importa quem ou onde vai estar na sua casa, se é no quarto, banheiros, cozinhas, sala de jantar, sala de estar, área externa, todos vão se sentir muito bem.
Vidro temperado
O Vidro temperado, uma tendencia que veio para ficar é maravilhoso, faz com que a sua casa fique do jeito que você sempre quis, do jeito que você merece que ela fique, até por que ele dá um ar de sofisticação, de um cuidado maior com sua casa e com isso faz com que a decoração do ambiente determinado fique muito mais valorizada.
O Vidro temperado é maravilhoso para os banheiros de sua casa, até por que o Vidro temperado faz com que seu banheiro não fique cheio de água após o banho e também com que seu banheiro fique muito mais agradável.
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Nas áreas externas o Vidro temperado esta sendo cada vez mais usado, até por que fica de muito bom gosto em varandas por exemplo o uso de Vidro temperado e assim a área pode ficar aberta mas quando necessário ficar protegida da chuva.
Você deve pensar em colocar Vidro temperado em sua casa e fazer com que os ambientes fiquem maravilhosos.

Torneiras Deca


Venhamos e convenhamos que você deve ter qualidade em todos os cantos de sua casa para que ela não tenha lugares que não valorizam a decoração e a praticidade na sua vida e de toda a sua família.
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Você precisa de qualidade em sua casa, produtos que tenham durabilidade e que façam com que sua vida seja muito mais prática, por isso é muito interessante que você conheça as Torneiras Deca para que na cozinha, lavabos e banheiros se tenham as melhores torneiras.
As Torneiras Deca estão presentes no mercado brasileiro há muitos anos fazendo com que na sua casa você tenha as melhores torneiras do país; com muita responsabilidade as Torneiras Deca faz com que seus clientes a cada dia mais deem credibilidade, tenham confiança nessa marca tão valorizada por quem quer o melhor para sua casa.
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Existem muitos modelos de Torneiras Deca para que você escolha a que fica melhor em sua casa, as torneiras que combinam com a decoração. Todas as torneiras Deca são fabricadas  com metais de altíssima qualidade, são encontradas nas tonalidades prata e dourada, e também existem modelos com controle de temperatura e sensor automático.
Você deve conhecer as Torneiras Deca e fazer com que seu lavabo, banheiro e cozinha fiquem muito melhores.