quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Como congelar alimentos


Depois de passar tanto tempo fora de casa, tudo que mais queremos é chegar no lar, tomar um banho e fazer uma refeição com uma comida caseira. Mas isso nem sempre acontece pois temos que preparar o alimento, muitas vezes ainda fazer supermercado e coisas do tipo. Por isso, na maioria das vezes acabamos apelando para Fast food ou comida congelada já pronta cheias de conservantes que encontramos nas mercearias e supermercados.
Como congelar alimentos
Mas você já pensou em tirar um tempinho na sua semana, preparar uma boa quantidade de comida e deixar congelada, pronta para ser consumida a qualquer hora?
Ao congelar a sua comida, você garante uma alimentação saudável sem conservantes e sem a quantidade grande de conservantes que pratos prontos costumam utilizar e ao contrário do que muita gente diz, você não perde as propriedades nutricionais do mesmo.
Algumas dicas básicas para você que quer congelar alimentos são:
- Utilize somente recipientes e embalagens plásticas que sejam próprias para congelamentos e microondas.
- Mantenha o freezer sempre em temperatura abaixo de 18°C.
- Não se esqueça de colocar as datas de preparo em todos os pratos congelados. É possível mantê-los no freezer por até três meses.
Ao congelar hortaliças por exemplo, não deixe de lavá-las e remover as partes impróprias para consumo. Depois faça um mergulho das verduras em água fervente e em seguida na água gelada para o choque térmico.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dicas de como ampliar o seu quarto


Piso claro:
Seja qual for o material (laminado, carpete de madeira ou cerâmico), o que importa é que seja claro. Escolha tons de bege, areia ou branco.
Listra verticais:
Se você quiser ter uma decoração moderna, invista em três paredes claras e quarta ( obrigatoriamente a da cabeceira) com listra verticais. Fica chique!
Espelho guarda- roupa:
A maioria das lojas vende armário com espelho na porta. Esse modelo é ideal porque, além de tudo, tem grandes portas de correr.
Roupa de cama leve:
O mais indicado para um ambiente parecer maior são os lençóis lisos. Se você gosta de estampas, opte pelas miudinhas, e sempre com fundo claro.

Decorar a sala de jantar


Mesa barata: compre uma folha de porta num depósito de construção, lixe e  passe duas demãos de verniz fosco. Depois, coloque-a sobre cavaletes de madeira, tambem encontrados  nessas lojas.

Cadeira diferentes: experimente misturar cadeiras de diversos modelos na mesma mesa. Peça ao tapeceiro que coloque o mesmo tecido nos assentos, ou coloque almofadinhas coloridas sobre todas elas.

Tapetes enfeitados: invista num tapete bonito e pendure-o na parede. Ele deve ter o tamanho de um dos lados da mesa e ficar alinhado com ela. Instale a 1 metro de altura.

Banco confortável: outra ideia é colocar bancos nos lados mais longos da 
mesa retangular. Nas pontas, ponha duas cadeiras iguais.



dicas para a arrumação da lavanderia


Guarde os produtos de limpeza por tipo de utiliuzação:
  • Agrupe embalagens de lavar roupa, de desengordurar cozinha, de perfumar a sala.
  • Deixe potes e caixas abertos longe do alcance de crianças e animais.
  • Coloque os itens utilizados com menos frequência em um armário.
Instale um cabideiro próximo à tábua de passar.
  • Dessa forma, as roupas não chegam ao quarto amassadas.
Tenha dois cestos de roupa:
  • Um para as sujas e outro para as lavadas. Assim, você divide bem as peças e ainda dá um toque decorativo à  área.
Equipe o tanque com aramados:
  • Eles servirão para acomodar os produtos em uso e os prendedores.
Mantenha as áreas de passagem sempre livres.
  • Pendure rodos e vassouras (de pelo ou piaçava) em ganchos.
  • Encoste armários, secadora e máquina de lavar na parede.
  • Compre varais suspensos.
  • Guarde a tábua de passar roupa dobrada atrás da porta.

Como retirar o reflexo de luz na tela do Computador ou da TV


É muito fácil se livrar dos incômodos reflexo que aparecem na tela da TV ou do computador: basta mudar o lugar do aparelho. Veja só quais são os melhores locais para ter tv, computador, objetos de couro e livros:
    Televisão ou computador:
    O reflexo sobre a tela dificulta a visão e prejudica os aparelhos. Então, posicione-os de costas para as janelas.
      Guarda-roupa e estantes:
      É importante que esses móveis recebam os raios de sol diretamente sobre eles, para evitar a presença de fungos e de umidade, que prejudicam roupas e livros.
        Sofás e objetos de couro:
        Evite a incidência direta de luz solar sobre esses móveis, pois o calor gera manchas.

        Dicas para combinar cores e estampas


        1. Observe bem o ambiente que você já possui. A s  cores das almofadas devem estar presentes nesse espaço. Evite fazer almofadas da mesma cor do sofá. Afinal , elas precisam se destacar.
        2. Para deixar a sala com um ar bem sofisticado, trabalhe com cores ou estampas de contraste.Modelos “quase iguais” não dão bons resultados.
        3. Se o sofá é estampado, procure almofadas lisas de duas ou três cores presentes na estampa.
        4. Se quiser um resultado um pouco mais ousado, combine estampas entre almofadas. Para acertar na combinação escolha desenhos no mesmo tom. A combinação de listras diferentes deixa o sofá supermoderno!

        Dicas de portas e janelas

        Uma Porta é geralmente entendida como uma abertura em um elemento de vedação arquitectónica, como uma parede, permitindo a passagem de pessoas de um ambiente para outro. As portas podem ser construídas de materiais diversos, embora a madeira(especialmente a compensada) seja o material mais popular. Outros materiais incluem o alumínio, o aço, o ferro e o PVC. A porta (em sua visão mais tradicional) é formada pelos seguintes elementos: Folha. Normalmente uma chapa (de madeira ou metal) responsável pela vedação da parede quando a porta está "fechada". Costuma ser confundida com a porta propriamente dita. Batente. São os perfis rectangulares (de madeira, metal, ou outro material) que está preso junto à abertura na parede e permite a fixação da folha. Guarnição. Um elemento responsável por esconder o requinte entre a parede de alvenaria e a madeira do batente (em geral considerado grosseiro). Maçaneta. A peça responsável pelo movimento da porta e seu trancamento. Tipos de portas De acordo com seu desenho, as portas podem ser classificadas como as seguintes: Porta de uma folha. Porta de correr. Porta-balcão. Porta-deslizante.
        Uma Janela é uma abertura em um elemento de vedação arquitectónica, como uma parede. Ela faz o papel de ser responsável pela ventilação e insolação dos ambientes internos. A palavra assumiu diversos significados devido a esta acepção, em geral relacionando-a com a ideia de vazio. Por nos remeter ao exterior, pode ser considerada como ângulo de visão, permite a entrada de elementos como luz e ar, mas também possibilita a extensão do olhar como um indivíduo que não participa da ação observada. As janelas podem ser confeccionadas em diversos materiais, como, por exemplo, ferro, alumínio e PVC. As janelas de PVC tem a especial característica de não necessitarem pintura, não sofrerem com a acção dos cupins e ainda são excelentes isolantes térmicos e acústico.





        domingo, 18 de dezembro de 2011

        Cozinhas americanas em apartamentos pequenos
















        Tudo o que você precisa saber para a construção da sua casa

        A Compra:

        Comprar material de construção requer alguns cuidados. Sempre que possível, consulte um profissional da área, capaz de orientá-lo. Realize uma pesquisa de preços junto às lojas ou por meio de cadernos especializados de jornais e revistas. Veja abaixo algumas dicas sobre materiais que compõem a estrutura da construção.

        Cimento e areia:

        Verifique o prazo de validade na embalagem do cimento, evitando adquiri-lo com muita antecedência. É comum esse material empedrar ao ficar muito tempo guardado, além de estar sujeito ao comprometimento de sua qualidade, em função de condições desfavoráveis de armazenamento. A areia pode ser grossa, fina ou misturada e deve ser adquirida de acordo com a necessidade da obra. Pode ser vendida em grandes quantidades, por metro cúbico, ou em pequenas embalagens plásticas. Evite comprar areia quando ela estiver úmida, pois isso pode alterar a sua quantidade. Verifique também se não há terra ou pó de serragem misturados à areia, o que poderá provocar problemas na obra. 

        Tijolo e bloco:

        Tijolos e blocos possuem medidas específicas que podem ser obtidas junto ao IPEM (Instituto de Pesos e Medidas).
        Material Hidraulico:
        Consulte um encanador para saber quais são os produtos mais adequados para sua casa. Certifique-se de que as conexões adquiridas sejam adequadas às tubulações, para evitar problemas. Atenção para as metragens: algumas lojas fornecem o preço do metro, mas somente comercializam barras inteiras, com 3 ou 5 metros. 

        Lajes:

        Verifique se as vigas têm a identificação e as marcas do fabricante para facilitar a montagem. Solicite o manual de instruções e observe se as medidas são adequadas para o tipo de construção.
        Dispositivos elétricos:
        Saiba que esses materiais devem conter o nome do fabricante bem como a tensão a que se destinam. As partes condutoras de energia elétrica devem ser de cobre ou liga de cobre, não podendo conter material ferroso. A presença de material ferroso no produto pode ser testada através de um imã. Somente os parafusos, rebites, ilhoses, pinos, molas e dispositivos destinados exclusivamente à fixação das partes condutoras ao corpo do produto, ou do condutor ao terminal, podem ser desse material.

        sábado, 26 de novembro de 2011

        Como se estima o custo de uma constução

        Como se estima o custo de uma construção?
        Esta geralmente é a pergunta mais freqüentemente feita e também a mais difícil de responder. Primeiramente, há diferenças consideráveis em custos de materiais e de mão-de-obra de uma região para outra. 

        Além disso, a escolha do local onde será construída a casa tem um papel importante para determinar o custo da obra. Num terreno plano a obra ficará mais econômica que num terreno em declive, por exemplo. 

        Também o custo final depende dos acabamentos que irá colocar na obra. Considere esta analogia: quando você compra um automóvel, o preço final tem o drástico impacto dos acessórios que escolheu. O mesmo é verdadeiro para as casas. 

        Assim segue aqui uma sugestão: Use da informação e pesquisa para se chegar ao preço final. Estas informações podem ser obtidas nos indicadores.

        Geralmente estes indicadores são utilizados pelos profissionais para calcular estimativamente uma obra. No Brasil, além dos índices oficiais do país, outros são comumente aceitos, tais como o CUB (Custo Unitário Básico da Construção Civil). Este indicador pode ser encontrado juntamente aos oficiais, em jornais de circulação nacional ou nos Institutos tributários. O CUB é diferente de região para região do país. Por exemplo: hipoteticamente, enquanto que em São Paulo (Região Sudeste) o custo por metro quadrado é de R$ 800,00, já em Fortaleza é de R$ 650,00 (Região Nordeste). 

        Portanto, se você pretende construir na região Nordeste, basta multiplicar a área da casa pelo CUB. Um projeto de 100m2 de área total custaria então, R$ 65.000,00. 

        Outras variações podem ser encontradas neste índice tais como o padrão da obra (baixo/médio ou alto). 

        Neste indicador já estão inclusos todos os gastos preliminares, de projetos, os acompanhamentos técnicos, de insumos, de mão-de-obra e encargos sociais e trabalhistas, alem da aquisição do lote. Variações poderão ocorrer, é claro, se você comprou um lote com características especiais ou adquiriu materiais nobres, daí a obra eleva-se para o padrão alto e o CUB passará a ser outro.

        terça-feira, 22 de novembro de 2011

        Cozinhas americanas: 13 ideias de ambientes integrados



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        Na mesma cozinha de um apartamento antigo e espaçoso, a arquiteta Claudia Haguiara criou duas ilhas de trabalho derrubando as paredes que separavam copa, cozinha e sala de estar. Uma delas, com pia e cooktop, é ideal para preparar e servir refeições rápidas. A outra, com coifa, cooktop e pia maiores, tornou-se um espaço confortável para o morador exercer receitas mais elaboradas. O cimento polimérico manchado deu um toque diferenciado à parede de concreto, coberta por uma grande estante que abriga forno elétrico, micro-ondas, livros de receitas e uma coleção de garrafas.
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        Para as arquitetas Isabela Jock Piva e Adriana Cocchiarali, um apartamento pequeno não admite espaços compartimentados. “Integrados, os ambientes têm pleno uso”, avisa Isabela. Seguindo esse conceito, elas desenharam uma bancada de ipê de 2 m de comprimento que, elegantemente, traz amplitude e integra a cozinha à sala. Ao lado do fogão, duas folhas de madeira se abrem juntas, criando uma porta em L e aproveitando o espaço em quina da cozinha de 7 m2.
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        Amante da culinária, o casal dono deste apartamento pediu aos arquitetos Conrado Heck e Rodrigo Briareu uma cozinha aconchegante, como se fosse uma extensão da sala de jantar. Madeira tauari foi a solução encontrada para os pisos e para a divisória que delimita os dois ambientes. Pastilhas pretas de vidro revestem o piso da área de trabalho e a parede da bancada. Para melhor aproveitamento do espaço, os armários foram feitos sob medida. E, como a cozinha é do tipo corredor, pia, fogão e geladeira ficam alinhados.
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        A integração entre sala e cozinha é ressaltada pelo piso contínuo de marmorite. Atendendo a um pedido dos moradores, que queriam espaços iluminados, claros, arejados e sem muitas paredes, os arquitetos Antonio Claudio de Souza Leite, Felipe Lobão Rudge e Flávia Martins pensaram até numa pérgula interna, coberta por uma placa de vidro afastada 10 cm da parede, por onde escorre água da chuva. O toque bucólico da casa é completado pelas amplas janelas sobre a bancada do fogão, que se abrem para uma área verde.
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        Sem excessos, esta cozinha conta apenas com itens essenciais, como geladeira, fogão e coifa. Integrado à sala de estar, o ambiente ganhou piso de cimento queimado com acabamento de pó de mármore branco. Para garantir maior funcionalidade e transparência, a arquiteta Letícia Nobell projetou uma bancada de laca com janela guilhotina de vidro. A combinação de cores, como o cinza e o branco, resulta num espaço contemporâneo.
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        Uma porta de correr de madeira laqueada separa a cozinha da sala de jantar. Ambas são amplas, mas a escolha de cores sóbrias, em tons de cinza, preto e bege, e madeiras escuras, como o jacarandá, deram ao projeto dos arquitetos Antonio Ferreira Jr. e Mario Celso Bernardes a mesma sensação de aconchego dos ambientes menores. Coifa e eletrodomésticos de aço escovado levam um toque de modernidade, que se completa com o funcional jogo de janelas basculantes.
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        Com a área de serviço empurrada para um lugar isolado após a reforma, a cozinha ganhou mais espaço. Para separá-las, a decoradora Maristela Gorayeb instalou uma porta de laminado à prova de umidade. O piso, que avança para a sala, é revestido de granilite, material à base de cimento e mármore, que, por causa das poucas emendas, dá a sensação de amplitude. Por estar colocada 26 cm abaixo do balcão de eucalipto entre a sala e a cozinha, a bancada da área de preparo das refeições proporciona maior privacidade. Quem fica do lado oposto não vê o que está sobre ela.
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        Assinado pelos arquitetos Paula Neder e Alexandre Monteiro, o projeto deste apartamento privilegia a integração total entre os ambientes. A criatividade fica por conta das portas e dos painéis de correr, que permitem uma ampliação de espaço e, ao mesmo tempo, um retorno à configuração original nas ocasiões mais formais, como desejavam os moradores. Na cozinha, por exemplo, quando está totalmente aberta a porta se alinha com a parede, provocando uma sensação de prolongamento do painel de frisos. Fechada, ela forma outro conjunto com a janela sobre a bancada.
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        Para integrar a cozinha ao living desta cobertura dúplex de 70 m2, ela foi construída no andar de cima. A solução encontrada pelo arquiteto Gustavo Calazans para reunir os dois ambientes foi incluir uma mesa de vidro quadrada (1,40 x 1,40 m), que deu leveza e permitiu que o móvel ficasse encostado na bancada do cooktop. Pela proximidade da cozinha com o estar, Calazans decidiu não colocar tapete sob a mesa de jantar.
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        Da sala à cozinha, os tacões de ipê do piso, cujo acabamento bisotado dispensa calafetação, compõem um equilibrado jogo entre o antigo e o moderno, imaginado pelo arquiteto Gustavo Motta. A mistura também se reflete no charme do refrigerador vintage e na mobília bem posicionada, que delimita os ambientes, onde couberam duas mesas de centro e a mesa de jantar.
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        Um médico baiano se apaixonou assim que entrou no apartamento de cobertura de 92 m² na capital paulista. Apenas a falta de incidência de luz natural o incomodava. Ponto negativo logo resolvido pelos arquitetos Alice Martins e Flávio Butti, que aumentaram para 3 m a abertura do terraço, antes ocupada por duas portas de 90 cm cada uma. Com essa solução, os ambientes estão mais iluminados e arejados. Num equilíbrio de tons, a mesma madeira que reveste a cozinha chega à sala de estar.
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        Cozinha compacta, aberta para a sala de jantar, com uma porta de correr que pode isolar o ambiente quando necessário, foi a ideia do arquiteto Marcelo Rosset para reformar e unir dois apartamentos de 50 m² a pedido de Isabel e Álvaro Delalamo. "Ficamos com uma sala grande, duas suítes e duas varandas. A sensação é de muito espaço, luz e um astral tranquilo”, resume Isabel.

        Enfrente a obra sem arruinar o seu casamento

        Enfrente a OBRA sem arruinar seu CASAMENTO
        Quem já construiu ou reformou sabe bem do que estou falando. Por experiência própria e de outros, as histórias mostram que desavenças entre casais durante esses momentos são mais comuns do que imaginamos.
        Conversar, barganhar e ceder é fundamental para que a união não termine em escombros.
         
        Começa assim:- O pedreiro tinha um amigo vidraceiro, que conhecia um excelente pintor, que por sua vez era irmão de um serralheiro, e por ai vai.
         
        Infelizmente essa é a forma escolhida pela grande maioria das pessoas, quando começam a montar seu exercito de profissionais para reformar sua casa.
        O mesmo também acontece quando se trata de uma construção, que implica ainda mais em maiores gastos e cuidados que nem sempre levamos em consideração.
        Se não houver um bem planejamento, responsabilidade e bastante entendimento, a obra vira uma guerra que, no final, acaba arruinando a sua saúde e pode até demolir seu casamento.
         
        Um dia enquanto construía a minha casa na serra (projeto para uma pequena pousada), a arquiteta, insistia em instalar a bancada da cozinha na altura que ela julgava adequada.
         
        - Mas dona fulana, não quero nessa altura tão alta.
         
        - Mas é a senhora por acaso quem vai cozinhar? Ainda tive que engolir essa.Fafavô!
        Num outro momento, depois de negociar horas com a sua equipe, eu ouvia as criticas do meu marido. Ele questionava minha capacidade de gerenciar a obra e o clima da construção era um cenário de novela mexicana.
         
        Os orçamentos extrapolaram a previsão inicial, os prazos não eram cumpridos e eu e meu marido discutíamos por tudo. Até que chegou o dia que ele tomou partido da arquiteta na frente dos peões e eu disse que só voltava ali no dia em que a obra terminasse! O caos se instalou.
         
        Ao reformar uma casa, o estresse de querer ver tudo pronto, de saber se todos vão gostar do resultado faz com que haja ansiedade e raiva. Quem paga por isso são as pessoas que estão próximas, como os filhos e o companheiro (a).
         
         “Para quem está querendo se divorciar, arrumar uma obra já é um ótimo começo!"
         
        Já acompanhei diversas reformas e cheguei à conclusão de que essas crises acontecem porque geralmente o homem está mais preso aos custos e a mulher tem o foco de atenção voltado aos resultados estéticos. Difícil conter a irritação de um marido que se sente gastando uma fábula, enquanto a mulher só parece preocupada com a cor da parede.
         
        Em grande parte das reuniões com os casais, noto que o homem inicialmente deixa claro que será a mulher quem ditará as regras da obra – para, num segundo momento, tomar ele as rédeas. A estratégia masculina é começar com cavalheirismo, continuar com palpite aqui e acolá e acabar conduzindo a obra.
        Por isso, quando contratar um arquiteto preste bem atenção se o profissional é experiente e veste a camisa de psicólogo também (risos) - Tô falando a mais pura verdade.
         
        Recentemente, conversando com uma amiga que é psicanalista sobre porque acontece esse tipo de conflito, ela me disse que a nossa primeira casa é o útero materno. De acordo com ela, o espaço arquitetônico reflete o inconsciente, o mundo interno de cada um. Diz ainda que algumas brigas durante as construções e reformas são reveladoras de um estado emocional pouco adulto. “As dificuldades em fazer uma obra a dois muitas vezes está ligada à dificuldade de renunciar a uma posição narcisista e infantil”, teoriza.
         
        Eu já acho que às vezes as pessoas buscam arrumar a casa, mas querem mesmo é mexer nelas mesmas.
         
        Já vi casais brigarem em uma loja comprando interruptores na frente dos vendedores. A mulher ficou tão nervosa que largou o marido e o vendedor falando sozinhos.
         
        O segredo me parece ser saber ceder sem se anular ou anular o outro.
         
        Ai vão algumas dicas: - Antes de começar, converse e veja o quanto cada pessoa da família está disponível, quando tempo e esforço podem ceder para a obra. Nessa hora também é bom decidir se todos estão dispostos a continuar na casa durante a reforma ou se seria melhor alugar um espaço provisório.
         
        - Cada pessoa deve decidir como quer seu espaço, o quarto, o escritório por exemplo.
         
        - Procure arquitetos que estejam empenhados em ajudar a família a lidar com o stress emocional da reforma ou construção.
         
        - Estabeleça os deveres de cada um e divida as tarefas. O importante é que todos se envolvam com a construção (nos melhores e nos piores momentos dela).
         
        -Faça reuniões para compartilhar as tensões da reforma e negociar as mudanças imaginadas.
         
        - Engenheiros e Arquitetos – Previnam-se
        Antes de contratar esses profissionais, consulte o CREA para averiguar os serviços já prestados pelo profissional e se não há reclamações registradas ali. Essa pesquisa é simples, rápida e evita uma série de dores de cabeça pelo caminho.
        Façam um contrato por escrito com os profissionais e deixe claro no documento todas as responsabilidades do engenheiro ou do arquiteto e também quem são os outros empregados. Sem esse documento fica praticamente impossível provar erros do responsável. Reclamar pode, mas processar sem documento...
         
        Elaborem um cronograma com datas e gastos previstos para cada fase (fundação, estrutura, hidráulica e elétrica).
         
        Memorial descritivo, relacionando todos os trabalhos que serão feitos e os materiais a serem usados, desde a fundação até o telhado.
         
        Mantenha um diário da obra que documente todo o andamento dos serviços.
        Fotos – Fotografe tudo desde o inicio, as fotos comprovam quanto da obra foi realizado.
         
        Importante: Se o casamento já está em crise, não comece uma obra. Conserte o relacionamento e depois a casa. 

        segunda-feira, 21 de novembro de 2011

        Orçamento - Faça você mesmo - Aprenda a calcular

        Orçamento - Faça você mesmo - Aprenda a Calcular
        Aprenda a calcular o material para sua obra 
        Na hora de calcular a quantidade de material a ser utilizada na obra, seja construção ou reforma, arquitetos, engenheiros e técnicos são unânimes: é preciso prever bem as perdas – que ocorrem do transporte ao manuseio. O cálculo evita desperdício e a dor de cabeça de ter de voltar à loja para comprar mais e correr o risco de não encontrar o produto, em falta ou já fora de linha. 
        A maioria dos especialistas aponta uma margem de segurança de 10%, mas nem todos os materiais aceitam esse índice. "É uma boa margem para tijolos, telhas e blocos de concreto", afirma o arquiteto Carlos Augusto Faggin, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo (USP). 
        Mesmo para aqueles materiais em que a margem é aplicável, existem muitas situações que podem aumentar ou diminuir a quantidade necessária. Áreas com pisos e azulejos estampados, por exemplo, consomem mais peças, pois pedem mais recortes para compor os desenhos. Já as áreas de grande dimensão terão perda menor, pois haverá menos recortes. 
        São detalhes que podem complicar a obra. Por isso, é bom consultar um arquiteto ou um engenheiro. "É preciso fazer um projeto e discuti-lo bem antes de fazer as compras", diz o engenheiro Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Confira: 

        Telhas de barro 
        Como têm grande variação de tamanho, até de uma região para outra, o cálculo fica mais difícil. O professor Carlos Augusto Faggin, da FAU-USP, dá uma dica bastante prática: monte no chão 1m² com as telhas e veja quantas foram necessárias. Aplique a "folga" de 10% a mais, depois de calcular o total necessário para a área do telhado. Mas é preciso não se esquecer da inclinação do telhado: quanto maior a inclinação, maior será o número de telhas gastas. 
        O engenheiro Jorge Saback Filho, gerente de Obras de Residências da Archiplanta, faz um alerta: o grande problema das telhas de barro é sua qualidade. Peças ruins terão perda maior e a margem de 10% pode não ser suficiente. 

        Azulejos 
        Calcule a área real, isto é, desconte portas e janelas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica (Anfacer) recomenda uma margem de 10% a mais no cálculo. Mas lembre-se de levar em consideração se as peças são lisas ou estampadas – estas têm perda maior, pois será preciso encaixar os desenhos. 
        Os azulejos são usados em áreas que geralmente requerem manutenção, principalmente por causa das instalações hidráulicas. É bom já calcular uma pequena sobra para estoque de pelo menos uma caixa, para reparos futuros, pois encontrar a mesma tonalidade de cores é quase impossível, mesmo para as peças mais simples, e as cerâmicas saem facilmente de linha. 

        Pisos 

        Deve-se levar em conta o tamanho das placas e da área. "Quanto maior a dimensão da placa, maior é a perda", explica o professor Faggin, da FAU. Para peças de até 15 cm, ele recomenda uma margem de segurança de 5%; e para de 30 cm ou mais, de 10%. Em contrapartida, áreas maiores terão perda menor, pois haverá menos recortes. Como no caso dos azulejos, é melhor ampliar a margem de folga se as peças forem estampadas. 
        Pisos postos em diagonal também têm mais recortes e, portanto, maior consumo, lembra Saback Filho, da Archiplanta. Para áreas com até 10m², o engenheiro aconselha 20% a mais para colocação reta e 35% para em diagonal. Áreas superiores devem ter margem de 10% e 20%, respectivamente. É aconselhável ter um estoque, para manutenção futura, de pelo menos uma caixa. O rodapé, se feito do corte do piso, deve ser calculado separadamente. Saiba que uma placa fará duas unidades de rodapé, pois o "miolo" vai apresentar "rebarbas" indesejáveis. 

        Tijolo baiano ou de barro maciço 

        O cálculo depende do tamanho do tijolo e da largura da parede. O melhor é seguir a instrução do fabricante ou fornecedor e aplicá-la sobre a área, lembrando-se do índice de 10% a mais como prevenção. Saback Filho, da Archiplanta, dá uma dica: "Devemos levar em conta toda a área da parede, ou seja, não dar desconto em portas, janelas e outros vãos.” 
        No caso de uma parede de tijolos maciços que ficam à vista, um ponto importante são os cantos externos. "Alguns fabricantes já fornecem os tijolos cortados para serem colocados nesses cantos, diminuindo assim as perdas", explica o engenheiro. 

        Bloco de concreto 
        Tem tamanho variado, portanto ‚ melhor seguir a indicação do fabricante ou fornecedor. O arquiteto Faggin, professor da USP, aconselha aplicar a margem de 10% de sobra. 

        Cimento 

        Como tem "vida curta" – começa logo a empedrar –, o principal fator a ser considerado no cálculo da quantidade é o tempo. "Não se deve comprar cimento para muitos dias", explica Nelson Ferraz, coordenador da Divisão Técnica de Gerenciamento de Empreendimentos do Instituto de Engenharia. Segundo ele, é melhor comprar o suficiente para usar em 15 dias, já que nem sempre as condições de armazenamento na obra são as ideais. 

        Argamassa 

        Para assentamento de tijolos, a média é de 10 a 14 quilos por metro quadrado e depende do tipo de tijolo. Para uso em revestimento (que tem um tipo específico: o cimento e cola), é de 5 quilos por metro quadrado. 

        Tinta 

        O rendimento varia de marca para marca, do tipo utilizado (PVA, acrílica, elástica, etc...) e da quantidade de demãos que serão necessárias para a cobertura perfeita da superfície. O melhor a fazer é consultar as instruções do fabricante contidas no produto e calcular a área a ser pintada (altura x largura) descontando-se os vãos, como portas e janelas. Alguns fabricantes informam uma fórmula básica para descobrir quantos galões de tinta serão necessários. Adote a equação abaixo para tintas, fundos e massas, sem esquecer que o consumo por metro quadrado pode variar em função da porosidade da superfície e da técnica a ser empregada. 

        Consumo de galões = metragem quadrada X número de demãos rendimento por galão informado pelo fabricante 

        Para evitar desperdícios, o engenheiro Saback Filho aconselha deixar a pintura para a última etapa. "A pintura é o último passo de uma obra ou reforma, portanto deve ser iniciada apenas quando não há mais nenhum serviço a ser executado", diz. Isso evita a perda com retoques ou outras demãos se houver necessidade de fazer a mudança, por exemplo, de um ponto elétrico. 
        O professor Faggin tem uma dica para quem for usar cores preparadas em misturadores: é preciso aplicar no cálculo a margem de 10% a mais para não correr o risco de o produto acabar antes do fim da pintura, pois será difícil obter novamente a mesma tonalidade. Esse problema não ocorre com as cores prontas. 

        O que fazer com as sobras 

        O material aproveitável pode ser dado a amigos, doado a instituições de caridade ou mesmo vendido a museus e cemitérios de peças.